5 Erros Caros na Instalação de Energia Solar Que Muitos Cometem (Evite Prejuízos!)

Evitar os 5 erros na instalação do kit de energia solar é essencial para garantir eficiência, economia e segurança. Assim deixa de comprometer o desempenho do sistema, aumentar custos e atrasar o retorno do investimento.

Apresentamos os 5 erros ao instalar kit de energia solar que podem custar caro e como evitá-los. Pois ao investir em um kit de energia solar é uma decisão estratégica para quem busca economia na conta de luz e autonomia energética.

No entanto, a instalação inadequada pode comprometer a eficiência do sistema e gerar custos adicionais inesperados. Para garantir um investimento seguro e eficiente, é essencial evitar erros comuns que podem resultar em prejuízos significativos.

Meu nome é Miguel Lino, especialista em energia solar fotovoltaica, certificado pelo IBRAP em sistemas ambientais desde 2019. Convido você a explorar nossos conteúdos no YouTube e no Blog Solar dos Pomares, onde compartilhamos dicas valiosas e tendências sobre energia renovável.

Como Evitar 5 Erros ao Instalar Kit de Energia Solar?

Instalar um kit de energia solar é uma excelente forma de reduzir custos com eletricidade e conquistar independência energética.

No entanto, a instalação incorreta pode comprometer a eficiência do sistema e gerar despesas inesperadas, tornando o investimento menos vantajoso.

Muitos consumidores acabam cometendo erros comuns que impactam diretamente a geração de energia, o retorno financeiro e até a durabilidade dos componentes.

Desde a escolha inadequada dos equipamentos até falhas na instalação e falta de manutenção, pequenos descuidos podem custar caro no longo prazo.

O dimensionamento incorreto do sistema, a instalação em local inadequado e a não conformidade com as normas técnicas e regulatórias são apenas alguns dos equívocos que podem resultar em baixo desempenho e prejuízo financeiro.

Para garantir um investimento seguro e eficiente, é fundamental conhecer os erros mais comuns e, principalmente, saber como evitá-los.

Nos próximos tópicos, exploramos detalhadamente os cinco principais erros ao instalar um kit fotovoltaico e as melhores estratégias para corrigi-los antes que se tornem um problema.

1. Dimensionamento Incorreto do Sistema

Um dos erros mais graves e comuns é não dimensionar corretamente o sistema fotovoltaico. Muitas vezes, os consumidores subestimam ou superestimam a capacidade do kit solar, o que pode gerar problemas futuros.

As Consequências de um Sistema Mal Dimensionado

1. Subdimensionamento: Quando a Geração de Energia Não é Suficiente

Quando o sistema é projetado com capacidade inferior ao necessário, ele não consegue suprir todo o consumo mensal de energia elétrica.

Isso significa que, mesmo com o investimento na energia solar, o consumidor continuará pagando uma parte considerável da conta de luz.

📌 Exemplo prático de subdimensionamento:
Suponha que um consumidor tenha um consumo médio mensal de 600 kWh e instale um sistema solar de 3 kWp (quilowatts-pico), acreditando que isso será suficiente para suprir sua necessidade.

No entanto, dependendo da radiação solar da região, esse sistema pode gerar apenas 450 kWh por mês, deixando um déficit de 150 kWh, que precisará ser suprido pela concessionária.

O resultado? A economia será menor do que o esperado e o retorno sobre o investimento (ROI) será mais longo.

Além disso, se no futuro o consumo aumentar (por exemplo, com a compra de um ar-condicionado ou carro elétrico), o sistema já estará no limite e não conseguirá suprir essa nova demanda, exigindo uma nova ampliação.

2. Superdimensionamento: Pagando Mais do Que o Necessário

Por outro lado, investir em um sistema superdimensionado pode parecer uma boa ideia para gerar energia extra, mas pode não ser financeiramente viável.

Em sistemas on grid, o excedente de energia é injetado na rede elétrica e convertido em créditos, mas esse valor não pode ser sacado em dinheiro e, em alguns estados, há limitações para o abatimento total da conta.

📌 Exemplo prático de superdimensionamento:
Imagine um consumidor que tem um consumo médio de 800 kWh/mês e instala um sistema de 10 kWp, quando um de 5 kWp já seria suficiente.

O sistema irá gerar mais créditos do que ele pode consumir, e parte dessa energia pode ser desperdiçada, tornando o investimento excessivo e diminuindo o retorno financeiro.

Como Fazer um Dimensionamento Preciso?

Para evitar erros que podem resultar em prejuízo, é essencial um cálculo detalhado do sistema fotovoltaico, considerando:

✔ Consumo Médio Mensal (kWh): A partir da conta de energia elétrica, analisando a média dos últimos 12 meses.
✔ Radiação Solar da Região: A eficiência do sistema depende diretamente da quantidade de sol disponível. Regiões com maior incidência solar exigem menor potência instalada para gerar a mesma quantidade de energia.
✔ Eficiência dos Equipamentos: A qualidade dos painéis solares, inversores e cabos influencia diretamente na geração de energia.
✔ Fatores de Perda (cerca de 20%): Para garantir um funcionamento adequado, deve-se considerar perdas energéticas por sombreamento, temperatura elevada e eficiência dos inversores.
✔ Expansão do Consumo no Futuro: Se há planos para adquirir novos aparelhos elétricos ou se a família crescer, o dimensionamento deve considerar essa expansão.

📌 Cálculo Simples Para Dimensionar um Sistema Fotovoltaico

Vamos calcular um sistema para um imóvel que consome 900 kWh/mês em uma região com média de 5 horas de sol pleno por dia.

1️⃣ Determinar a potência necessária:
Dividimos o consumo mensal pelo número médio de dias do mês:
900 kWh ÷ 30 dias = 30 kWh/dia

2️⃣ Calcular a potência do sistema:
Dividimos o consumo diário pela média de horas de sol disponíveis por dia:
30 kWh/dia ÷ 5 horas = 6 kWp

3️⃣ Ajustar para perdas energéticas:
Consideramos uma margem de 20% de perdas para garantir o desempenho ideal:
6 kWp × 1,20 = 7,2 kWp

Ou seja, esse consumidor precisaria de um sistema de aproximadamente 7,2 kWp para garantir a geração necessária. Se optar por painéis solares de 550W, o cálculo final seria:

7.200 Wp ÷ 550 W/painel = 13 painéis solares

Com esse cálculo, evitamos tanto um sistema subdimensionado, que não atenderia ao consumo, quanto um superdimensionado, que resultaria em um investimento desnecessário.

Como Evitar Erros no Dimensionamento?

O dimensionamento incorreto do sistema fotovoltaico pode gerar prejuízos e frustrações ao consumidor. Para evitar esse problema e fazer uso das vantagens que o sistema de energia solar possa oferecer, siga estas recomendações:

✔ Consulte um especialista que utilize cálculos precisos e ferramentas avançadas de simulação.
✔ Analise o histórico de consumo e considere o crescimento da demanda energética.
✔ Garanta equipamentos de qualidade e com certificação Inmetro, evitando perdas desnecessárias.
✔ Avalie corretamente a incidência solar da sua região, pois isso influencia diretamente a geração do sistema.s condições climáticas locais.

2. Escolha de Componentes de Baixa Qualidade

Optar por painéis solares, inversores e cabos de qualidade inferior pode comprometer a eficiência e durabilidade do sistema. Muitos consumidores priorizam preços baixos sem considerar a vida útil dos componentes e a perda de desempenho ao longo do tempo.

• Painéis solares de baixa eficiência podem degradar rapidamente, reduzindo a capacidade de geração de energia.
• Inversores solares de baixo desempenho podem apresentar falhas prematuras, afetando a conversão da energia gerada.
• Cabos e conexões inadequadas aumentam o risco de superaquecimento e perdas energéticas.

Como evitar esse erro?

Escolha equipamentos com certificações internacionais e garanta que os componentes tenham garantias longas.

Empresa como a Solar dos Pomares oferecem kits solares de alta tecnologia MLPE, que garantem eficiência, segurança e proteção ao investimento.

3. Instalação em Local Inadequado

A posição dos painéis solares influencia diretamente na eficiência do sistema. Erros como instalação em áreas sombreadas, inclinação errada ou orientação inadequada reduzem significativamente a geração de energia.

• Sombreamento parcial pode diminuir a produção de energia de todo o sistema.
• Orientar os painéis em direção errada pode comprometer o aproveitamento da radiação solar. Posições que se obtêm geração satisfatória e norte ou leste e oeste.
• Inclinação inadequada reduz a captação de luz solar, diminuindo a geração energética.

Como evitar esse erro?

Antes da instalação, é essencial realizar um estudo de viabilidade solar, considerando orientação, inclinação e sombreamento. Utilizar microinversores e otimizadores de potência também pode melhorar a eficiência do sistema.

4. Falta de Manutenção Preventiva

Muitos proprietários acreditam que um kit de energia solar não precisa de manutenção, mas isso é um equívoco. Sem inspeções regulares, os painéis solares podem acumular sujeira, reduzindo a captação de luz solar.

Além disso, conexões elétricas podem apresentar desgastes com o tempo, afetando o desempenho do sistema.

Como evitar esse erro?

Realize uma manutenção periódica, incluindo limpeza dos painéis solares e inspeção dos cabos e conexões. Esse cuidado simples aumenta a vida útil do sistema e garante maior eficiência na geração de energia.

5. Não Seguir as Normas Técnicas e Burocráticas

A instalação de um kit de energia solar exige rigor técnico e cumprimento de normas regulatórias para garantir segurança, eficiência e conformidade com as exigências legais.

Ignorar essas normas pode resultar em problemas como atrasos na ativação do sistema, impossibilidade de compensação de créditos na conta de luz, multas e até risco de incêndios elétricos.

Para evitar essas complicações, é fundamental seguir as diretrizes estabelecidas por órgãos como ABNT, ANEEL, INMETRO e Corpo de Bombeiros.

Normas Essenciais para Instalação Correta

NBR 17193:2025 – Segurança Contra Incêndios em Sistemas Fotovoltaicos

Desde sua publicação, esta norma se tornou um requisito essencial para reduzir os riscos de incêndios em instalações fotovoltaicas. Ela determina:

• Exigência de análise de risco para cada projeto fotovoltaico, evitando falhas que possam comprometer a segurança da instalação.
• Uso obrigatório do Interruptor de Circuito por Falha de Arco (AFCI) para detectar e interromper arcos elétricos perigosos.
• Implementação de sistemas de desligamento rápido (Rapid Shutdown), permitindo a desenergização imediata do sistema em casos de emergência.
• Barreiras corta-fogo e espaçamento obrigatório entre módulos solares para prevenir propagação de incêndios.

Ignorar essa norma pode resultar em instalações inseguras e não conformes com as exigências dos Corpos de Bombeiros estaduais, o que pode impedir a emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e inviabilizar a ativação do sistema.

Portaria Inmetro nº 140/2022 – Regulamentação de Equipamentos Fotovoltaicos

A certificação de equipamentos de energia solar é regulamentada pela Portaria nº 140 do Inmetro, que estabelece padrões para módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas e demais componentes do sistema.

A falta de conformidade pode comprometer a eficiência e segurança do sistema, além de impedir sua homologação pela concessionária.

NBR 16690:2019 – Projeto de Instalações Fotovoltaicas

A norma define critérios técnicos para a elaboração e execução de projetos fotovoltaicos, incluindo dimensionamento correto dos circuitos elétricos, proteção contra surtos e aterramento adequado.

O descumprimento dessa norma pode gerar falhas na performance do sistema e riscos elétricos.

NBR 16274:2014 – Homologação de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede

Para que o sistema fotovoltaico possa injetar energia na rede e gerar créditos para abatimento da conta de luz, é necessário seguir os critérios de homologação desta norma. Entre os requisitos estão:

• Testes e ensaios de comissionamento para garantir a conformidade da instalação.
• Documentação técnica completa, incluindo diagramas elétricos, especificações dos equipamentos e certificações.
• Conformidade com os padrões da concessionária local, evitando atrasos na ativação do sistema.

Lei 14.300/2022 – Marco Legal da Geração Distribuída

A Lei 14.300 regula a geração distribuída de energia solar e estabelece diretrizes para a compensação de créditos de energia elétrica. Sistemas não homologados conforme essa lei não podem usufruir do modelo de compensação de créditos, resultando na impossibilidade de reduzir a conta de energia.

Principais Erros Relacionados ao Não Cumprimento das Normas

Instalação sem homologação junto à concessionária – Impede a compensação de energia gerada e pode levar ao corte do sistema pela distribuidora.

Uso de equipamentos não certificados pelo Inmetro – Pode comprometer a segurança elétrica e inviabilizar a homologação.

Falta de planejamento de segurança contra incêndios – A não aplicação da NBR 17193 aumenta os riscos estruturais e pode inviabilizar o AVCB.

Projeto elétrico mal elaborado – Falhas no dimensionamento dos circuitos e proteções podem levar a ineficiências e riscos de curto-circuito.

Por que Escolher Tecnologia Avançada e Evitar Soluções Solares Ultrapassadas?

Evitar erros na instalação do kit de energia solar é essencial para garantir eficiência e segurança. Mas não basta planejar bem—escolher a tecnologia certa faz toda a diferença.

Muitos ainda optam por soluções ultrapassadas, comprometendo a performance do sistema e assumindo riscos elétricos desnecessários. Inversores string convencionais podem gerar perdas em caso de sombreamento, falhas em módulos individuais e até risco de incêndio por altas correntes DC, já regulamentado pela NBR 17193.

A tecnologia MLPE resolve esse problema. Com microinversores e otimizadores de potência, cada painel opera de forma independente, garantindo mais energia, segurança total e conformidade com normas técnicas rigorosas.

Se você não quer cair na armadilha de equipamentos defasados, escolha um kit solar de alto desempenho. Desde 2019, a Solar dos Pomares oferece kits com tecnologia MLPE, garantindo segurança, eficiência e proteção ao seu investimento.

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FAQ: Perguntas Frequentes